O lucro das nossas empresas
A sociedade em geral tem a visão de que as empresas lucram muito em cima de seus produtos, porque acham caros e se esquecem dos impostos que incidem sobre eles, que se aproximam de 50%. Graças aos impostos exorbitantes, as empresas não conseguem se desenvolver, porque não há lucro suficiente para investimento e aumento de produção. Para Stephen Kanitz, esta é a realidade atual das empresas brasileiras, que não crescem porque não têm lucro suficiente para reinvestir e aumentar a produção. Outra idéia defendida por Kanitz é a falta de informações passadas e procuradas pela população, principalmente, jovens universitários, que não têm o habito de analisar os balanços das empresas para entender a realidade econômico-financeira das Instituições presentes no país. A análise destes balanços pode ser feita através de índices que auxiliam no entendimento das informações passadas. Os índices de rentabilidade por exemplo, que procuram evidenciar qual foi a rentabilidade dos capitais investidos, ou seja, o resultado das operações realizadas por determinada organização. Índices como os apresentados pela análise realizada nos mostra que do ano de 2007, quando o índice foi de 9,26, para 2008, cujo índice foi de 6,79, houve uma queda na eficiência da empresa em rentabilizar seus recursos. Através destes índices podemos identificar também, a participação do capital de terceiros no Ativo da organização, índice este que teve um aumento de 1,68, de 2007 para 2008. Como exposto por Stephen Kanitz, a realidade financeira das empresas deve ser um assunto importante a toda sociedade, e não apenas aos donos e administradores das organizações, já que esta depende diretamente do funcionamento das organizações, ou seja, todas as alterações, sejam positivas ou negativas nas empresas, afetam o mercado empregatício, o poder de consumo da população, a pontualidade na quitação de dívidas, entre outros