O livro da lei
Sua presença simboliza o Grande Arquiteto do Universo, isto é, a presença de Deus na loja maçônica, e nenhuma reunião pode ser iniciada sem antes acontecer a abertura ritualística do Livro da Lei.
O Livro da Lei possui esse nome genérico para se evitar qualquer tipo de sectarismo, pois, ao nominar o livro sagrado de uma reunião maçônica de qualquer título, seja Bíblia, Alcorão, Torá, ou outros, automaticamente estar-se-ia limitando o caráter ecumênico da Ordem.
Assim sendo, qualquer um que não seja da crença dominante de uma loja maçônica e queira prestar seu juramento em algum outro volume de Sagradas Escrituras que não o usual, pode requisitá-lo para seu uso.
A única restrição é que o volume deve conter, realmente, as Sagradas Escrituras de uma religião conhecida, e fazer referência a Deus, o Grande Arquiteto do Universo.
I. O livro
1. Este Livro foi ditado no Cairo entre meio-dia e 13 horas em três dias sucessivos, 8, 9 e 10 de abril do ano de 1904. O autor se auto-denominou Aiwass, e afirmou ser "o ministro de Hoor-paar-kraat"; isto é, um mensageiro das forças regendo esta terra no presente momento, como será explicado adiante. Como poderia ele provar que era de fato um ser de um tipo superior a qualquer outro da raça humana, e dessa forma entitular-se falando com autoridade? Evidentemente ele precisava mostrar CONHECIMENTO E PODER como nenhum homem jamais possuiu.
2. Ele mostrou seu CONHECIMENTO principalmente pelo uso de cifra ou criptograma em certas passagens para revelar fatos obscuros, incluindo alguns eventos que já ocorreram, de forma que nenhum ser humano podia conhecê-los; assim, a prova de sua afirmação existe no manuscrito em si. É independente de qualquer testemunho humano. O estudo dessas passagens necessariamente exige uma suma escolaridade humana para interpretação-exige