O limite da Criatividade nas propagandas comerciais
As propagandas comerciais brasileiras são consideradas uma das mais criativas do mundo, se destacando em pela comédia contida nelas e suas polêmicas particulares. Existem várias formas de fazer um comercial, grande partes das marcas apostam nas polêmicas, por gerar mais repercussão, mas até onde essa polêmica pode ser boa? Se por um lado gera repercussão e mais popularidade nas redes sociais, existem pessoas que se sentem ofendidas dependendo da questão tratada, essas pessoas podem fazer uma reclamação ao Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), que evita a anúncios e campanhas de conteúdo enganoso, ofensivo, abusivo ou que desrespeitam a leal concorrência entre anunciantes. Existem vários exemplos que podemos citar, entre eles, o comercial da Red Bull, considerado desrespeitoso à religião e ao dogma cristão, outro foi a marca de lingeries Hope acusada de denegrir a imagem da mulher, e ainda temos a Nova Schin e Burger King por ter usado “palavras de baixo calão”. Existem outras formas de promover uma marca sem ter que apelar para a polêmica, como emocionar e provocar risadas em quem assiste, a Vivo homenageou o sucesso “Eduardo e Monica” da Legião Urbana recebendo vários elogios dos fãs da banda, porém entrou em uma polêmica por ter sido acusada de plágio de um comercial da ATL (Claro), a empresa disse que não passou de uma coincidência. Comerciais engraçados são o que não falta, como a Volkswagen, com seu cachorro falante, a Friboi com Tony Ramos, a Nissan com seus pôneis malditos, a Oral-B com seu jingle cheio de rimas, Head e Shoulders com Joel Santana e seu “inglês fluente”, entre outros. Nem sempre chamar a atenção vai fazer com que o consumidor compre o produto, além da polêmica podemos chamar atenção com criatividade, bom gosto e de um modo que se torne eterno. Ou será que o mundo está chato? Porque às vezes, a intenção não é