O legado romano para a política
INTRODUÇÃO Neste trabalho serão abordados assuntos referentes à construção do Estado Romano e sua principal contribuição para a política atual. Assim, pode-se perceber qual o posicionamento dos cônsules sobre os demais componentes da classe romana, bem como a pirâmide política e social, onde quem estão no topo (comando) cônsules e magistrados, na segunda categoria os militares defensores de ordem pública, e para fechar a mesma estão colocados em última categoria os agricultores e artesãos. Também apresentará como Roma manteve seu Império Republicano e seus artifícios utilizados para manter a ordem dentro do Estado, além de seus passos para chegar aos dias atuais. Portanto, abaixo se encontra o trabalho minuciosamente detalhado em relação ao Legado Romano para a política.
O LEGADO ROMANO PARA A POLÍTICA
ORIGEM
Pode parecer por demais artificial falar-se num Estado Romano coisa bem caracterizada e uniforme, sabendo-se que ele teve inicio com um pequeno agrupamento humano, experimentou várias formas de governo, expandiu seu domínio por uma grande extensão do mundo, atingindo povos de costumes e organizações absolutamente díspares, chegando à aspiração de constituir um império mundial. Roma sempre manteve as características básicas de cidade-estado desde sua fundação, em 754 a.C., até a morte de Justiniano, em 565 da era cristã. Primitivamente o Estado romano era monárquico, do tipo patriarcal, sua evolução se operou da realeza hereditária para a república, tal como se deu com a Polis grega.
Uma das peculiaridades mais importantes do Estado Romano é a base familiar da organização, havendo mesmo quem sustente que o primitivo Estado, a civitas, resultou da união de grupos familiares (as gens), razão pela qual sempre se concederam privilégios especiais aos membros das famílias patrícias, compostas pelos descendentes dos fundadores do Estado. Assim como no Estado Grego, também no Estado Romano, durante muitos