o lado negro do chocolate
O documentário revela, além do trabalho escravo infantil, o tráfico de crianças em Mali, que são vendidas para os fazendeiros de cacau.
O jornalista resolve investigar pessoalmente o tráfico e a exploração, visitando com câmeras escondidas, desde os pontos de tráfico nas fronteiras da Costa do Marfim até as plantações nas quais as crianças seriam escravizadas.
A Costa do Marfim é o maior produtor de cacau , sendo este produto exportado para diversos países e grandes empresas, como por exemplo a Nestlé, a MARS e Kargill.
O documentário aborda questões discutidas na matéria Homem e Sociedade, onde vimos que as empresas, principalmente as multinacionais, estão mais interessadas na lucratividade do negócio, sem se importar com os meios para alcançar esse sucesso, neste caso, através de trabalho escravo infantil. Com isso, passam a ignorar as leis internacionais de trabalho, que proíbem tal exploração.
Entre 2008 e 2009, foram resgatadas mais de 150 crianças, muitas em estado crítico, tendo algumas delas, apenas 7 anos de idade.
Os traficantes e aliciadores prometiam às crianças e às respectivas famílias, um futuro promissor. Quando chegavam lá, deparavam-se com uma realidade que em nada se parecia com o esperado.
Essas crianças, que em sua maioria nunca nem ao menos provaram um chocolate, eram expostas a péssimas condições de trabalho, devido à manipulação de grande facões, carregamento de cargas pesadas, má alimentação, extesnsas horas de trabalho, exposição à pesticidas e nenhum momento de lazer. Algumas tentavam fugir sem sucesso, e quando capturadas pelos capatazes, eram castigadas.
Quando as empresas envolvidas foram questionadas sobre os fatos, recusaram-se a dar declarações. Apenas emitiram uma nota dizendo que eram contra o tráfico e a exploração infantil e que haviam investido um valor (bem aquém de seus