O KULA 1
A Razão
A nossa analisar parte da obra de Eunice Ribeiro Durham1 A Reconstituição da Realidade. Nesta obra podemos notar que os problemas fundamentais do fundamentalismo de Malinowski2 são anteriores a sua experiência de campo.
Temos que os Argonautas do Pacifico Ocidental é tido por muitos historiadores como a principal obra de Malinowski, a qual o tema central é o Kula. Malinowski define o Kula como uma instituição, a qual foi fundamental para capturar de modo concreto as particularidades e especificidades da cultura torbriandesa.
O pesquisador nos mostra a sua dificuldade em quebrar a barreira de comunicação existente entre observador e observado, o que impede o acesso ao significado do comportamento manifesto. Assim ele nos propõe um novo método, ele exige que o etnógrafo se afaste das pessoas de sua própria cultura, e viver com os nativos, aprenda a sua língua e participe da sua vida social. O que ele chamou de observação participante.
A qual foi definitivamente incorporada às exigências para o trabalho de campo em Antropologia. O fundamento desta técnica é a transformação do observador, a partir de uma imersão total na cultura observada, o que nos leva a uma “aculturação” do observador.
A observação participante recoloca o problema da totalidade, mas não o resolve. A familiaridade com o nativo, a capacidade de participar do seu universo de referencia, são condições previas para a investigação de campo produtiva, mas não elimina o trabalho laborioso da coleta de dados de modo sistemático, de ordena-los interpreta-los e entregá-los de modo adequando para recriar sistematicamente, a totalidade vivida pelo nativo e apreendida pelo pesquisador. O Kula é o que Malinowski se dispôs a retratar nos Argonautas, ele assume uma importância fundamental na vida tribal, a qual é plenamente reconhecida pela pelos os nativos que vivem no seu circulo. Cujas ideias, ambições, desejos e vaidades