O Integralismo brasileiro
Essa ideologia expressa-se principalmente em círculos monárquicos. Inicialmente promovida pela Action Française seguindo depois a sua natural internacionalização, nomeadamente, com algumas diferenças entre si, através da Ação Integralista Brasileira e do Integralismo Lusitano entre outros.
Entre vários aspectos defende o princípio de que uma sociedade só pode funcionar com ordem e paz, no respeito das hierarquias sociais, fundamentando-se para isso nas aptidões e nos méritos pessoais demonstrados (em oposição às doutrinas igualitárias saídas da Revolução Francesa, como o comunismo e anarquismo), e na harmonia e união social.
Nos anos 30, surgiu também um Integralismo Brasileiro. Diferentemente do seu inspirador francês e português, este era republicano - embora tenha sido também predominantemente inspirado pela Doutrina Social da Igreja Católica, conforme orientação do Chefe do movimento Plínio Salgado e, portanto, em alguns aspectos diverso do estatismo modernista do fascismo.
No Brasil, o integralismo teve forte influência durante o longo período em que Getúlio Vargas esteve pela primeira vez no poder (1930-1945) e inicialmente deu sustentação e ele. Vargas, porém, não se revelou o que os Integralistas esperavam. Tentaram um golpe em 10 de maio 1938, o Levante integralista, mas fracassaram, e diversas lideranças integralistas acabaram presas, assassinadas ou exiladas.
No Brasil o movimento também teve grande participação na derrota da Intentona Comunista (1935). Luiz Carlos Prestes encontrou dificuldades para seu "golpe de estado", também levando em conta que os integralistas foram ativamente contra seu movimento e o enfrentaram, através de ampla contrapropaganda, ou mesmo em combate, comandando milícias