Integralismo
Essa ideologia expressa-se principalmente em círculos monárquicos. Inicialmente promovida pela Action Française seguindo depois a sua natural internacionalização, nomeadamente, com algumas diferenças entre si, através da Ação Integralista Brasileira e do Integralismo Lusitano entre outros.
Entre vários aspectos defende o princípio de que uma sociedade só pode funcionar com ordem e paz, no respeito das hierarquias sociais, fundamentando-se para isso nas aptidões e nos méritos pessoais demonstrados (em oposição às doutrinas igualitárias saídas da Revolução Francesa, como o comunismo e anarquismo), e na harmonia e união social.
Índice
1 O Integralismo em Portugal 2 O Integralismo no Brasil 3 As ideias integralistas 4 Ver também 5 Referências 6 Bibliografia acadêmica
O Integralismo em Portugal
Ver artigo principal: Integralismo Lusitano
O Integralismo em Portugal foi inicialmente uma reação ao anticlericalismo da 1.ª República Portuguesa implantada em 1910. O municipalismo e o sindicalismo de inspiração católica constituem a matriz. A ideologia defende a proteção dos valores nacionais (ex: passado histórico, tradição, cultura, costumes, religião), e a cooperação das diferentes classes sociais para atingir a harmonia e a união social. Actualmente engloba pessoas de quase todas as religiões.
O Integralismo, no caso lusitano, defendeu a monarquia, a liberdade sindical e corporativa, e a livre competição entre grupos econômicos e empresas. A doutrina económica não era porém a política liberal partidocrática (aquela que aceita a existência de partidos políticos apenas na gestão da governação), defendendo antes o organicismo e o municipalismo. O integralismo opôs-se à luta de classes e às