Integralismo Brasileiro

O integralismo surgiu no Brasil no século XX, com fortes traços do facismo e da Doutrina Social da Igreja Católica, defendendo uma política tradicionalista, onde a sociedade deveria ser baseada a partir da religião e da família.

Com influencia da Doutrina Social da Igreja Católica Plínio Salgado criou a Doutrina Integralista no Brasil (direita). Plínio era escritor modernista, jornalista e político, propagou o pensamento tradicionalista no Brasil, fundou o partido político Ação Integralista Brasileira (AIB)
O Integralismo ganho grande destaque durante o governo de Getulio Vargas pois lutavam ao seu lado contra defensores das idéias comunistas (esquerda) que eram acusados de corromper a famílias e a formação religiosa.Por causa de seus uniformes verdes os integralistas ficaram conhecido como galinhas verdes ou camisas verdes,usavam também um cumprimento indígena “Anaue”.
Em 1930 os integralistas Brasileiros participaram de conflitos contra partidos de esquerda como com a Aliança Nacional Libertadora (ANL), também se colocaram contra o Golpe de Estado de 1935 que ficou mais conhecido como Intentona Comunista. Os integralistas deram grande apoio a Getúlio Vargas no poder e, em linhas gerais, sustento para a implantação do Estado Novo em 1937. Mas Vargas não era bem o que os integralistas pensavam, então Vargas determinou a extinção da Ação Integralista Brasileira no dia 10 de novembro de 1937; essa decisão fez com que os integralistas se reunissem e elaborassem um Golpe de Estado em 1938, mas o Golpe foi mal sucedido e acabaram fracassando. O Integralismo brasileiro ideologicamente não aceita o capitalismo, defende a propriedade privada, o resgate da cultura nacional, o moralismo, valoriza o nacionalismo, os valores morais prática cristã, o princípio da autoridade.
Fica bem claro que o apelo estético da Ação Integralista Brasileira era muito parecido com o dos movimentos fascistas da Europa, principalmente o Fascismo italiano e o Nacional Socialismo