O inicio da cloração na água
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A desinfecção da água tem sido praticada por milênios. Existem indícios de que o uso de água fervida já era recomendado em 500 a.C. DESINFECÇÃO Os processos de desinfecção têm como objetivo a destruição ou inativação de organismos patogênicos, capazes de produzir doenças, ou de outros organismos indesejáveis. Esses organismos podem sobreviver na água por várias semanas, em temperaturas próximas a 21ºC e, em alguns casos, por vários meses, em baixas temperaturas. A sobrevivência desses organismos na água depende, não só da temperatura, mas também de outros fatores ecológicos, fisiológicos e morfológicos, tais como: pH, turbidez, oxigênio, nutrientes. A desinfecção não implica, necessariamente, a destruição completa de todas as formas vivas (esterilização), embora muitas vezes o processo de desinfecção seja levado até o ponto de esterilização. Os fatores que influem na desinfecção e, portanto, no tipo de tratamento a ser empregado, podem ser resumidos em: • espécie e concentração do organismo a ser destruído; • espécie e concentração do desinfetante; • tempo de contato; • características químicas e físicas da água; • grau de dispersão do desinfetante na água. Quando o agente desinfetante é um oxidante, a presença de material orgânico e outros compostos oxidáveis irá consumir parte da quantidade de desinfetante necessária para destruir os organismos. A ação dos desinfetantes na destruição ou inativação dos microorganismos não é instantânea. Em geral, o processo se desenvolve de maneira gradativa, ocorrendo etapas físicas, químicas e bioquímicas. Durante os processos numa estação de tratamento de água (ETA) convencional, as etapas de sedimentação, coagulação e filtração removem parte dos organismos patogênicos e outros presentes na água. Podem ser classificados como: • tratamento físico – aplicação de calor; irradiação, luz ultravioleta e outros agentes físicos; • íons metálicos – cobre e prata; • compostos alcalinos; • compostos