Cloração e Câncer
Cloração e Câncer
João Pessoa, 06 de Junho de 2013.
INTRODUÇÂO
O cloro foi descoberto em 1808 por Sir Humprey Davy e sua utilização como um produto bactericida, foram demonstradas em 1881 pelo bacteriologista Koch. A aprovação do uso do cloro como substância desinfectante, foi outorgada pela American Public Health Association (APHA), nos Estados Unidos no início do século XIX, algumas regiões utilizavam o cloro para desinfecção de águas para o consumo humano.
A Bélgica, em 1902, foi o primeiro País a fazer uso contínuo do cloro após processo de refinamento da cloração. Sua determinação como cloro livre e combinado tiveram como base os controles microbiológicos da época (MEYER, 1994; LAUBUCH, 1971).
Para os processos de desinfecção de pisos, paredes e equipamentos, o cloro foi rapidamente absorvido pelas empresas, antes mesmo da recomendação do United States Milk Ordenance and Code para utilizar o cloro como agente de sanitização.
Normalmente, a água bruta contém grande número de compostos orgânicos, que por sua vez, podem reagir com o cloro livre levando a formação de diversos subprodutos entre eles os Trihalometanos. No início da década de 70, a comunidade científica descobriu que os THM’s possuem propriedades cancerígenas, estudos realizados pelo “National Cancer Institute” comprovaram os resultados positivos para carcinogenicidade dos THM’s.
Em 1979 nos Estados Unidos, a EPA (Enviromental Protection Agency), recomendou que o limite máximo de THM para a água de consumo humano era de 100 ug/l, este limite foi adotado pelo Ministério da Saúde em sua Portaria N.º 518 de 25 de Março de 2004.
DESENVOLVIMENTO
Para tratar a água bruta e torná-la potável, se faz necessário dentre outras coisas o uso de substâncias químicas, que podem por sua vez se não administradas corretamente,