Tratamento de água
É uma seqüência de operações que conjuntamente consistem em melhorar suas características organolépticas, físicas, químicas e bacteriológicas, a fim de que se torne adequada ao consumo humano.
Apenas na captação superficial de águas de nascentes, a simples proteção das cabeceiras e o emprego de um processo de desinfecção, podem garantir uma água de boa qualidade do ponto de vista de potabilidade.
As águas de grandes rios, embora não satisfaça pelo seu aspecto físico ou por suas características organolépticas, podem ser relativamente satisfatórias, sob os pontos de vista químico e bacteriológico, quando a captação localiza-se em pontos menos sujeitos à contaminação.
Quanto mais poluído o manancial, mais complexo será o processo de tratamento e, portanto, mais cara será a água.
Assim o processo de tratamento para abastecimento público de água potável tem as seguintes finalidades básicas:
- HIGIÊNICAS - eliminação ou redução de bactérias, substâncias venenosas, teor excessivo de matéria orgânica, algas, protozoários e outros microrganismos;
- ESTÉTICO - remoção ou redução de cor, turbidez, dureza, odor e sabor;
- ECONÔMICO - remoção ou redução de dureza, cor, turbidez, odor, sabor, ferro manganês, etc.
Processos de tratamento físico-químicos e de desinfecção
O procedimento convencional começa pelos ensaios de turbidez, cor e pH.
A TURBIDEZ ou turvação da água é ocasionada pela presença de argilas, matéria orgânica e microrganismos, mono e policelulares.
A COR se deve à presença de tanino, oriundo dos vegetais e, em geral, varia de incolor até o castanho intenso.
A chegada da água bruta na Estação de Tratamento de Água (ETA). Aqui se emprega o sulfato de alumínio líquido. Sua função é justamente agregar as partículas coloidais, aquele material que está dissolvido na água, ou seja, a sujeira, iniciando um processo chamado de coagulação-floculação.
Em seguida, na floculação, as partículas coloidais que não são capazes de