O inferno de Dante

A mídia tem função importantíssima neste cenário, o que acaba colocando um limite a crítica da sociedade sobre alguns tipos de informações, dizem que nós somos livres para as nossas escolhas, porém a mídia exerce uma força maior e a grande parte dos cidadãos a seguem como referência, criando uma espécie de modismo. Ocorre uma manipulação de ideias e até mesmo de hábitos de consumo, da classe alta que detém os meios de comunicação, muitas vezes vistos como “senso comum”.
A frase “O moderno inferno de Dante” é uma clara referência a obra Divina Comédia, Dante que pode ver com os olhos carnais, as loucuras, desonestidade, desencanto e maldade dos seres encarnados, a referência à Dante é usada somente as coisas ruins, para demonstrar ao mundo como ele pode ser tão cruel. Podemos comparar Dante a mídia atual, que prega o devemos seguir, o que devemos comer ou vestir, usando seus artifícios fazendo que os espectadores comprem coisas que não necessitem naquele momento, isso é meio que uma cultura industrial decorrente.
Dentro da propaganda existe uma intenção de atingir o desejo e necessidade: o primeiro vem do impulso e da influência, neste caso da mídia, em fazer que as pessoas comprem o que não é prioridade, e que se excedam nestas aquisições, uma vez que quem compra mais, mostra mais poder – aquisitivo no caso.
A Indústria Cultural faz com que o desejo se transforme em necessidade e as pessoas não se veem mais vivendo fora do consumismo.
Todo este modo de vida esquematizado é impulsionado pelas mídias, que como citado anteriormente, criam uma espécie de desejo de possuir tal coisa, e na figura 2 a mídia influencia a população para a necessidade de possuir agilidade na hora de comer, trabalhar e estudar. Um grande exemplo são os fasts-foods da rede Mc’Donalds, que trabalham desta forma há três décadas no Brasil.