Letramento
Retornando à Argentina ela formou um grupo de pesquisa sobre alfabetização o intuito do trabalho era compreender o porquê tantas crianças fracassam nos primeiros anos de alfabetização.
Dessa pesquisa surge seu trabalho mais importante em coautoria com a pedagoga Ana Teberosky com o título no Brasil de Psicogênese da Língua Escrita.
Emilia Ferreiro passou a levar em consideração a perspectiva do sujeito que aprende e não a dos sujeitos que ensinam. Para ela o método utilizado deve levar em consideração a maturidade ou de prontidão psicomotora da criança.
Sua teoria foi baseada na teoria da psicogenética de Piaget e da psicolinguística de Noam Chomsky.
Para Emília e Teberosky um método pode ajudar ou frear, facilitar ou dificultar, porem não criar aprendizagem, posto que a obtenção do conhecimento é um resultado da própria atividade do sujeito.
Etapa silábica- alfabética
Imagine-se numa sala de concertos, apreciando uma orquestra, com violinos, trombones, violoncelos e flautas, entre outros instrumentos. Você seria capaz de distinguir entre os sons produzidos pelos de sopro e os de corda? A maioria dos leigos em música considera isso difícil.
Trata-se de uma etapa de transição na qual a criança usa de hipóteses de um período anterior, o silábico, e de um posterior, o alfabético , na medida em que, sem abandonar a escrita de tipo silábico, inicia uma escrita com mais letras tentando aproximar-se do princípio alfabético, onde os sons da fala são registrados pelo uso de mais de uma letra ou seja a escrita nesta fase já pode ser entendida. Como nos exemplos.
Alexnad ( Alexandre)
O elfte hd ( o elefante gordo)
Desafiada a escrever sopa, a menina