membrana Plasmatica
As membranas celulares são cruciais para a vida da celular (Alberts, 2011).
Segundo Junqueira e Carneiro, a membrana plasmática (Figura 3) é a parte mais externa do citoplasma e, portanto, separa-o do meio extracelular. Tem cerca de 7 a 10nm de espessura e aparece nas eletromicrografias com duas linhas escuras separadas por uma linha central clara. Esta estrutura trilaminar é comum as outras membranas encontradas nas células, sendo por isso chamada unidade de membrana ou membrana unitária.
A membrana plasmática participa de numerosas funções celulares. É responsável pela manutenção da constância do meio intracelular, que é diferente do meio extracelular. Para que as células funcionem, cresçam e se multipliquem é necessário que as substâncias adequadas sejam selecionadas e transferidas para dentro da célula e as substâncias desnecessárias sejam impedidas de penetrar ou então eliminadas do citoplasma. (Junqueira e Carneiro, 2006; Alberts et al., 2011)
É constituída basicamente por fosfolipídios e proteínas, sendo por isso conhecida como lipoprotéica. Apresenta duas camadas fosfolipídicas, uma interna e outra externa, onde as proteínas estão associadas, sendo que algumas delas estão inseridas na própria estrutura da membrana, realizando a função de ponte para determinadas substâncias. Na célula animal, outra importante substância presente é o colesterol (Alberts et al., 2006)
3.1.1. Composição química da membrana plasmática
São constituintes da membrana plasmática:
3.1.1.1. Açúcares
Todas as membranas plasmáticas celulares são constituídas predominantemente por fosfolipídios e proteínas em proporções variáveis e uma pequena fração de açúcares, na forma de oligossacarídeos. Exteriormente, na grande maioria das células animais, a membrana plasmática apresenta uma camada rica em glicídios: o glicocálix ou glicocálice. Entre outros papéis, o glicocálix tem a função de reconhecimento químico da célula para seu exterior e tem também função