O indivíduo e classes sociais

3793 palavras 16 páginas
O trabalho nas diferentes sociedades
A sociedade greco-romana dividiu o trabalho em três categorias: labor, poiesis e práxis. O labor era um trabalho dedicado à produção de alimentos para a sobrevivência do corpo. A poiesis era o trabalho do artesão e do escultor, seja para a fabricação de ferramentas, seja para o mero fim estético. A práxis se entendia como atividade política (do cidadão da polis). Na práxis a palavra e o discurso eram ferramentas de trabalho para encontrar soluções a fim de proporcionar o bem estar dos cidadãos
Na sociedade feudal, época em que a maioria das pessoas se encontrava no campesinato, havia arrendamento de terras onde o camponês trabalhava para si e para o dono do feudo (extensão de terra). O servo camponês também era obrigado a pagar altos impostos ao senhor feudal pelo uso da terra, além de pagar imposto ao Estado e à Igreja.
Com a decadência do modelo feudal e a mecanização das indústrias nas cidades, surgiu uma classe que começou a contratar o trabalho dos camponeses para trabalharem em suas indústrias. O trabalho torna-se assalariado e o trabalhador torna-se uma mercadoria. O trabalhador, aqui, deixa de ser o dono do produto final e passa ser mero instrumento de produção, cujo resultado final é alheio a ele, não lhe pertence.
Com a evolução do capitalismo, os sistemas de produção foram sendo aperfeiçoados e o trabalhador precisou se especializar em uma determinada função no todo da produção, havendo assim a divisão do trabalho. Essa era passou a ser chamada de fordismo, pois Henry Ford, desde 1914, implantou este modelo na sua fábrica de automóveis. Frederick Taylor (1865-1915) sugeriria, então, uma racionalização do processo produtivo, nascendo à expressão fordismo/taylorismo.
Com a crise do petróleo em 1973, e com o anseio de valorizar o capital, o capitalismo pensa novas formas de elevar a produtividade e os lucros. A partir de 1970, desenvolve-se o que seria chamado de pós-fordismo ou acumulação flexível, com

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