O indio
Pajerama é um documentário que reflete a visão do passado sobre o futuro. Relata a problematização do rápido processo de urbanização das cidade e também questiona sobre a valorização da cultura indígena. A história relata um índio que ao sair para caçar se depara com o futuro, a transformação de seu habitat natural, saindo de foco a calmaria das florestas, o cantar dos pássaros, para dar lugar a enormes projetos que se movimentam que no caso vem demonstrado pelo metrô. Mais a frente ele observa algo no ar, no caso um helicóptero e grandes extensões de ferro sobre os enormes vales da floresta. A diante, o índio já bem apreensivo visualiza estradas, carros e muito barulho, e ao chegar em sua toca se mostra preocupado com aquela visão. Tudo isso significa o que estamos vivendo nos dias de hoje, a rápida urbanização das cidades. Isso faz tirar o espaço das florestas, pois a população cresce, a tecnologia aumenta, e as áreas urbanas já estão exprimida, não tendo para onde crescer as cidades, então, o homem invade as matas, as floresta para ver crescer a modernidade, tirando o espaço de diversas espécies de animais, da fauna e da flora em geral, para que o homem possa habitar. Visualizamos que a idéia principal deste documentário é a questão do meio ambiente que vem sendo tomado por prédios e mais prédios, concretos, sem preservar o verde, o natural, o meio ambiente. Todo esse desmatamento que acontece , principalmente na região do Amazonas, tem um só condão: o consumismo em massa. A nossa era é de consumismo em massa, vivemos em prol dele. Para consumirmos necessitamos de matéria prima que em sua maioria saem do meio ambiente, como o uso das árvores, couro e pele de animais, tudo isso para nos valermos de um mínimo de prazer e que também movimentará a economia, o que significa dizer, que muitos vão lucrar com este. A nossa era é movimentada pela paixão pelo dinheiro, pelo luxo, independentemente de quem irá sofrer as conseqüências por detrás.