o impacto das projeções atuariais na aposentadoria
Trabalho de Direito Previdenciário Tema: Os impactos das projeções atuarias nas aposentadorias
2012/02
Índice
1 – Introdução
2 – Regime Próprio de Previdência Social
3 – Previdência do setor publico
4 – Alguns Modelos de Previdência para Servidores Públicos
4.1 – Bahia
4.2 – Paraná
4.3 – Rio de Janeiro
5 – O Panorama atual
6- Projeções brasileiras
7- Projeções atuariais
8- Conclusão
9- Bibliografia
1- Introdução
Entre as variáveis indicadas como causadoras da crise da previdência brasileira podemos citar o aumento da expectativa de vida, as estatísticas apontam que o brasileiro nunca viveu tanto como agora. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, entre 1980 e 2003 a esperança de vida ao nascer, no Brasil, elevou-se em 8,8 anos: mais 7,9 anos para os homens e mais 9,5 anos para as mulheres. Em 1980, uma pessoa que completasse 60 anos de idade teria, em média, mais 16,4 anos de vida, perfazendo 76,4 anos. Vinte e três anos mais tarde, um indivíduo na mesma situação alcançaria, em média, os 80,6 anos. Aos 60 anos de idade os diferenciais por sexo já não são tão elevados comparativamente ao momento do nascimento: em 2003, ao completar tal idade, um homem ainda viveria mais 19,1 anos, enquanto uma mulher teria pela frente mais 22,1 anos de vida.. A sobrevida tende a crescer à medida que se avança para grupos de idade superior.
Desde 1999, o IBGE divulga anualmente a Tábua Completa de Mortalidade da população do Brasil, referente a 1º de julho do ano anterior. Esta divulgação tem sido realizada em cumprimento ao Artigo 2º do Decreto Presidencial nº 3.266, de 29 de novembro de 1999. A tábua de mortalidade apresenta a expectativa de vida para idades exatas até os 80 anos, e tem sido utilizada pelo Ministério