O impacto da criptografia do desempenho de discos rígidos
Antes de começar a falar sobre os impactos do uso da criptografia, é importante contextualizar a respeito desse tema e descrever as diferentes técnicas empregadas no uso dessa solução.
Primeiramente o conceito de criptografia na sua essência, consiste em “embaralhar” um texto simples de forma a torna-lo ilegível permitindo apenas aos que conhecerem a chave ou código secreto, decifrar ou desembaralhar o texto tornando novamente legível. Para isso os sistemas fazem uso de algoritmos construídos exclusivamente para esse propósito.
Um dos algoritmos mais populares é o AES (Advanced Encryption Standard ou Padrão de Criptografia Avançada, em português). Esse algoritmo foi ratificado pelo NIST (Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos EUA) e é o algoritmo padrão utilizado pelo governo dos Estados Unidos.
O AES é o algoritmo de criptografia utilizado em várias operações comuns em computação como VPN, rede Wireless, acesso a sites, criptografia de discos, entre outros.
A criptografia de disco se divide basicamente em dois tipos: Criptografia total de disco, conhecida como FDE (Full Disk Encryption) e a criptografia de arquivos e pastas, conhecida como FLE (File-Level Encryption).
A criptografia total de disco consiste em criptografar todo o conteúdo do disco, incluindo o sistema operacional. Nesse modelo, que pode ser obtido pelo uso de software de criptografia ou criptografia baseada em hardware, uma autenticação é solicitada antes da inicialização do sistema operacional.
A criptografia de arquivos e pastas permite ao usuário definir o conteúdo a ser criptografado. Existem softwares que facilitam essa tarefa criando “containers” criptografados, tornando o processo de criptografia e descriptografia transparentes ao usuário.
Muitas soluções de antivírus possibilitam a criptografia tanto de pastas e