O IDOSO EM SITUA O DE RUA
Neste trabalho temos como objetivo ir a campo, e trazer experiências adquiridas em sala de aula, como complemento à teoria abordada na psicologia do desenvolvimento humano.
O idoso é alguém que apresenta necessidades específicas a níveis tanto físicos, quanto psicológico. Necessita de cuidados, e principalmente de cuidados afetivos, tais como carinho, atenção, amizades, laços afetivos e sociais. Sentem-se só, não recebem atenção devida de seus familiares, e acham que estão velhos para qualquer situação, mas sentem e amam como qualquer pessoa de outra idade.
Idosos que se encontram em situação de rua, são idosos que ficam expostos aos mesmos riscos que todos os moradores de rua. Suas involuções os tornam mais frágeis e entregues as violências e aos riscos encontrados nas ruas.
A grande maioria possui trabalho não assalariado tem a rua como modo de vida ou de sobrevida e depende de doações recebidas por entidades filantrópicas ou de equipamentos da assistência social.
A velhice nos incomoda e o morador de rua nos assusta. O idoso morador de rua, então, é a própria imagem da desumanização à qual o homem está submetido; essa condição cada vez mais comum em nossa época nos grandes centros urbanos desafia-nos na busca de compreensão.
O grande aumento da população idosa, como apontado pelos dados epidemiológicos (Berquó, 1999), torna relevantes os estudos voltados para essa fase do desenvolvimento humano a fim de favorecer a melhoria da qualidade de vida das pessoas nessa faixa etária. No bojo de tais desafios encontra-se a reflexão sobre o idoso em situação de rua.
Neri (2001) enfatiza que a gerontologia adota atualmente uma perspectiva interdisciplinar para a compreensão dos diversos fatores biológicos, psicológicos e sociais relacionados à terceira idade.
Toda pessoa que mora na rua tem direito á vida com saúde, trabalho, educação, segurança, moradia, assistência social e lazer. Em 1948, esses direitos foram reconhecidos por vários