O homem e a maquina
Henry Ford e o modelo T são símbolos da moderna era industrial. Os automóveis no inicio do século passado eram símbolo de status e fortuna, quase uma exclusividade dos ricos. Mas Ford não achava certo, ele queria que todos tivessem a chance de comprar um, ele sabia que a única forma de fazer com que isso acontecesse era produzir uma grande quantidade de carros, mas com baixo custo.
Ford foi o primeiro empresário a aplicar a montagem em série de forma a produzir em massa automóveis em menos tempo, e a um preço menor.
O estilo de administração de Ford era o lado negro de sua personalidade inovadora, e levou ao caos a hierarquia da gerência. Ford não aceitava bem as críticas especialmente as feitas ao modelo T.
Os seus melhores engenheiros sugeriam mudanças, eram ignorados e alguns até demitidos.
Por causa disso os concorrentes como a Chevrolet fizeram um grande progresso.
Os teóricos, quaisquer que sejam seus campos de atuação, tendem a ser pessoas e produtos de seu tempo. As teorias de administração, como as teorias em todos os campos, tendem a evoluir para refletir as realidades e as circunstâncias mutáveis do cotidiano. Do mesmo modo, os administradores devem ser sensíveis às mudanças nas circunstâncias e devem estar dispostos a mudar também. Caso não façam podem ser ultrapassados por competidores mais flexíveis
Henry Ford abraçou corajosamente as idéias de administração cientifica, revolucionando nesse processo a indústria automotiva e a nossa sociedade.
Muitas das práticas administrativas de Ford era conservadoras ou não respondiam às mudanças dos tempos, e o seu domínio sobre o mercado automobilístico foi-lhe pouco a pouco arrancado por empresas com teorias e práticas administrativas mais