O homem que não vendeu sua alma

CEMITÉRIO DA CONSOLAÇÃO
Antigamente, costumava-se sepultar as pessoas mortas no interior das igrejas. Quando o corpo entrava em processo de putrefação, exalavam um gás tóxico que era prejudicial à saúde. Pensando nisso, decidiu-se por sepultar as pessoas num local à céu aberto. A partir dai, foi inaugurado no dia 15 de Agosto de 1858, o Cemitério da Consolação, localizado no distrito da Consolação, na região central da capital paulista. Em seus primeiros anos, o cemitério da Consolação era o lugar de sepultamento de pessoas de todas as classes sociais. Depois de algum tempo, passa a receber quase que exclusivamente pessoas de classe média e da burguesia - devido ao alto loteamento dos terrenos em jazigos. Um túmulo suntuoso era visto como sinal de status social. Havia verdadeira competição entre as famílias, que construíam jazigos cada vez mais sofisticados, em materiais nobres como mármore e bronze. Desde então, o cemitério abriga túmulos de personalidades e famílias ilustres da sociedade brasileira e paulista, sendo também referência em arte tumular no Brasil. O professor de economia e negócios Paulo Roberto Januzzi, levou a turma do 1semestre de Administração da Universaidade Paulista (UNIP), ao Cemitério da Consolação afim de nos relatar o quão importante foram para a história do Brasil as pessoas que estão sepultadas lá, tais como: Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Líbero Badaró, Monteiro Lobato, Marquesa de Santos, Antônio da Silva Prado, Campos Sales, entre outros.
Tarsila do Amaral: Nascida em 1 de Setembro de 1886, na cidade de Capivari, passou a maior parte de sua vida no exterior e veio