Analise Socrates e o homem que nao vendeu sua alma
Sócrates - Analise
O filosofo envolto em seu estilo próprio procura entender o outro, através da alteridade e da objetividade dos fatos que são desafios até hoje enfrentados. Identifico contradições no julgamento de Sócrates, que antes de ser condenado pelos homens de seu tempo, fora condenado pela sua própria crença. Comprovando que em Atenas não havia liberdade de expressão mesmo estando na época áurea da democracia.
Como homem, Sócrates vivia destituído de bens e de categoria social, era uma pessoa cômica, um pensador distante da realidade. Ao contrário dos sofistas, que tudo afirmavam saber, declarava ele nada saber. Confundia-os com a sua ironia, interrogando-os sobre questões aparentemente simples, mas no fundo, muito difíceis. O método dialético de Sócrates era a maiêutica onde o interlocutor descobre a verdade, partindo o conhecimento. Toda a filosofia socrática era caracterizada pela certeza de que o homem é capaz de atingir a verdade.
Sócrates se opunha a ideia de que o direito e a justiça sejam a expressão dos mais fortes. E, ainda acrescentou que era melhor sofrer uma injustiça do que a cometer. De fato, a justiça para Sócrates consiste no conhecimento e, portanto, na observância das verdadeiras leis que regem as relações entre os homens, seja pelas leis da cidade como das leis não escritas.
O homem que não vendeu sua alma - analise
A história, de base verídica, está centrada na figura de Thomas More, chanceler, jurista e filósofo. Passa-se na Inglaterra do século XVI: o rei Henrique VIII, convencido de que sua esposa espanhola Catarina de Aragão não lhe daria herdeiros homens, tenta junto ao Vaticano a dissolução de seu matrimônio para se casar com a amante, Ana Bolena. O papa Clemente VIII recusa o pedido de divórcio. Em face disso, Henrique VIII extingue por completo a autoridade do papado na Inglaterra, tornando-se chefe supremo da Igreja. Quando aí pressionado a jurar fidelidade ao monarca, Thomas More, católico radical,