Filosofia e suas propostas
A filosofia ocidental surgiu na Grécia antiga, no século VI a.C. Nessa época, vários pensadores importantes tiveram destaque em suas respostas originais a cerca da realidade última das coisas como Tales, Xenófanes, Pitágoras, Heráclito e Protágoras. Empenharam-se em responder, racionalmente, questões acerca das origens e características do verdadeiro conhecimento, da objetividade dos valores morais, da existência e natureza de Deus (ou dos deuses). Na antiguidade, a filosofia compreendia praticamente todas as áreas de investigação teórica e muitas das questões levantadas por esses antigos pensadores são ainda temas importantes da filosofia contemporânea.
O conceito de "filosofia" sofreu várias alterações no transcorrer da história. As concepções do que seja a filosofia e quais são os seus objetos de estudo também se alteram conforme a escola ou movimento filosófico. Essas variações acabam por impossibilitar a elaboração de uma definição universalmente válida de filosofia. Definir a filosofia é filosofar sobre a própria filosofia. Segundo o sociólogo e filósofo alemão Georg Simmel “um dos primeiros problemas da filosofia é o de investigar e estabelecer a sua própria natureza”. É nela que se estuda os problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e a linguagem. Em grego, filo significa amizade/amor; sofia significa conhecimento, portanto, filosofia = amor ao conhecimento. A filosofia possui subáreas, entre elas as mais tradicionais são: a metafísica (além do físico, conceitos suprassensíveis, abstratos); a epistemologia (que é a teoria do conhecimento, estuda a estrutura, origem, método e validade do conhecimento); a lógica (que é a argumentação coerente); a ética (trata das distinções entre o certo e o errado); a estética (ou filosofia da arte, que questiona, inclusive, o próprio conceito de belo); e a filosofia política (que investiga os fundamentos da organização