O Homem ligth

O Homem ligth na Era de uma cultura de oportunidade
Vivemos numa era do vazio! O homem de hoje não preocupa com a essencialidade da vida. Como diz o velho ditado latino: “ Aquila non capit muscas”(A àguia não apanha moscas)! Seria uma perda de tempo! A Àguia tem interessse em coisas maiores. Devia ser este a atitude do ser humano. Ou como diz São Paulo: “ Aspirai as coisas do alto…”!
A Sociedade atual está em constante mutaçao no que tange ao superfluo da vida. A prova disto e a evoluçao das novas tecnologias, que sem tirar a sua dita importancia, fez com que o essencial da vida passasse para um segundo plano. Não temos tempos mais para nós mesmos e nem para reflectirmos acerca da nossa vida, acerca das grandes questoes que acarreta a nossa mente. Como diz Vírgilio Ferreira, “O mais grave no nosso tempo não é não termos respostas para o que peguntamos- é não termos já mesmo perguntas”. Falta-nos a audácia do questionamento. Podíamos atrever a dizer que quem questiona está sempre em contacto com a realidade e procura sempre aquilo que lhe faz bem. O homem actual parece viver só por viver. Isto não é viver é apenas existir. É preciso viver agarrado a um projecto de vida. Projecto este que não pode estar dissociado do horizonte de Deus. Só ele dá sentido a nossa vida. Daí a necessidade de um “Aggiornamento” por parte da sociedade actual em tentar recuperar os velhos tempos onde o Ser sobrepõe o Ter. Poucos são os que notam que quando o Ter aumenta o Ser descresse. É o Ser que faz de nós, nós mesmos. O Ter está associado com o ser importante em vez de tentarmos ser bons. “È bom ser importante, mas mais importante é ser bom”! Como se não bastasse, e inserida nesta sociedade alienada pela falta de sentido e pelo fracasso do sucesso e da ética, surge-nos aquilo que podemos chamar de uma Cultura de oportunidade! Não seria problemático, nos dias que correm, eleger um tema para reflexao, insistir nas dificuldades actuais ou nas imensas nuances. Sublinho apenas uma: a