O homem contemporânea e a recusa do outro

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O homem contemporâneo e a recusa do outro
Individualista, egoísta, alienado, consumista, massificado pela indústria cultural, incapaz de criticar a opressão exercida pelo próprio homem sobre si mesmo,que mata ,destrói, mas, além de tudo, é o construtor de sua realidade, de sua sociedade e de sua história. Esse é o homem contemporâneo.
Mas quando foi que o homem se tornou isso que é hoje?Como isso aconteceu?Porque ele age dessa maneira?
Tudo começou em 1789 com a Revolução Francesa que inaugurou a chamada idade contemporânea. Logo após esse acontecimento deu-se início a chamada Revolução industrial que provocou o desenvolvimento do capitalismo e a exploração do trabalho humano. Além disso,várias guerras aconteceram no mundo como a Primeira e a Segunda Guerra Mundial o que modificou o modo de vida e as relações humanas.
As relações humanas vêm mudando há muito tempo e após as revoluções e guerras esse pensamento mudou mais ainda. Com a crescente exploração do homem no trabalho as relações entre si passaram a ser construídas pelos meios com o qual conseguia seu sustento.Se o homem era explorado, maltratado,massacrado pela sociedade desigual,seu “instinto” seria tratar o outro da mesma maneira.Marx foi um dos grandes defensores dessa tese.
A Indústria cultural tão falada por Adorno e Horkheimer também é um dos culpados de tornar o homem o que ele é hoje. A Indústria cultural massifica o homem, uniformiza os pensamentos e aliena o mesmo fazendo-o seguir um ponto referencial único, inibindo a capacidade e criticar a opressão formando o chamado homem unidimensional de Marcuse. Esse homem que não critica e que acaba por aceitar a sua situação está na chamada Minoridade kantiana,sob uma tutela intelectual.
O homem é jogado no mundo sem saber o que o espera. Um bebê ao crescer e se tornar uma criança vai se adaptando a sua realidade e seu foco será os outros homens. Ele se espelha no outro para construir a si mesmo e o que si torna é o que vê.Se torna um homem

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