O historicismo
Buscando analisar este fato de forma a termos uma isenção, é que percebemos que a subjetividade que falamos é inerente ao sujeito, o que por si só já mostra que na apuração ou entabulação da verdade histórica, esta contaminada com a realidade do sujeito que produz ou que busca produzir a história, sempre com base em pesquisa, relatos ou documentos. Embora a legitimidade do pesquisador possa dar o aval necessário, ainda assim esbarramos em algumas questões que nos remetem a subjetividade e parcialidade da produção, então como resolver esta questão? Segundo Reis:
“a história não pode negar que precisa sustentar duas exigências que se excluem produzir enunciados verdadeiros e admitir a relatividade de suas proposições”
Como forma de solucionar esse impasse o pesquisador no curso de seu trabalho precisa produzir hipóteses, que possam ser comprovadas para conseguir legitimar a discussão e conclusão, muito embora de um pesquisador para outro, mesmo que trabalhando o mesmo tema, possam chegar a conclusões distintas e até antagônicas, mesmo assim uma posição não inviabiliza a outra, pois é esta base que projetada no futuro da história, estará mudando este dito conceito de verdade histórica, ou seja, a verdade não é absoluta, pois a própria história se