O gênero literário corresponde ao sujeito
LÍRICO – Aquele em que o poeta falar por si. Exemplo: poemas e narrativas em que o EU se exprime. No lírico, não se configuram personagens. Ou antes, o único personagem é o EU que se funde com o mundo. “O lírico tende a ser a plasmação, a substancialização imediata das vivências intensas de um EU no encontro com o mundo”. (Anatol Rosenfeld). Por isso mesmo, o lírico é o mais subjetivo dos gêneros literários.
ÉPICO – Aquele em que o poeta narra, em seu próprio nome ou servindo-se de personagem. Em forma de poema ou não, em que o narrador descreve ou narra um evento, ações ou sentimentos exteriores a ele. É mais objetivo que o lírico. O mundo está fora do narrador que o descreve a alguém. O narrador comunica a alguém sua visão do mundo exterior e esta é objetiva. O mundo da lírica é completamente subjetivado, enquanto, na épica, verifica-se a oposição SUJEITO X OBJETO, ou seja, sujeito (narrador) e objeto (mundo, evento, o feito de alguém, um herói).
DRAMÁTICO – Aquele em que o poeta faz aparecer personagens que agem e, dessa forma, conduzem a ação. A história vai assim se desenvolvendo. Obra dialogada em que os personagens atuam sem interferência do narrador. O sujeito (narrador) por assim dizer, desaparece e tudo passa a ser objeto. Os acontecimentos se desenrolam de forma autônoma. O autor está ausente. Confia o desenvolvimento da ação aos personagens, sem interferência “externa” que ajude no desenvolvimento dos acontecimentos. O diálogo dramático é a contraposição dinâmica de vontades, com função apelativa: as vontades procuram se influenciar.
Existem alguns textos que têm características muito especiais. São os chamados textos literários. Eles fazem parte da literatura.
São os poemas, os contos, as crônicas, os romances, as peças de teatro, entre outros. Os textos literários são obras de arte feitas com palavras. Ao criar