O guarda da praia
Seguida da sua chegada recebeu uma visita de um rapaz que, inicialmente, não conhecia, e decerto não simpatizara muito com este porque apresentava demasiado à vontade mas com o passar dos dias tornaram-se amigos e confidentes. Durante os primeiros dias Dunas sugeriu à escritora que, em vez de escrever um romance sobre uma mulher solitária que vivia numa cidade cinzenta, escrevesse uma história sobre o mar, no entanto a escritora não aceitou a sugestão. Com ele também perdeu o medo de mergulhar no mar, graças à sua persistência, juntamente com o sucedido aprendeu pormenores simples que a tornara uma pessoa melhor.
Apesar da intimidade que se gerava entre as duas personagens, Luís, continuava muito misterioso para com a autora. No período de estadia naquele local que a fazia sentir tão bem, descobriu várias coisas acerca do seu novo amigo, que vivia a aparecer e a desaparecer da sua vista… Descobriu que o seu amiguinho tinha o pai na América e que a mãe morrera quando tinha apenas 2 anos de idade, que vivia com a avó, e que o seu único medo era o velho da mata, mais tarde que este era seu avô.
O velho da mata antes de morrer num incendio, tinha conhecido a nova amiga do neto e comentara com ela de que o seu rosto era idêntico ao da mãe de Dunas. Fez-lhe confusão por uns tempos mas logo se habituara à ideia.
Concluído o livro, a autora decidiu voltar apesar de ali ficar metade de si mesma. Regressou no Verão seguinte, Dunas deixara uma carta, ele tinha ido embora, para bem longe, mas prometera voltar para lhe contar tudo e ler o seu