O genero Euglena
A célula desta alga é complexa, apresentando numeroso cloroplastos pequenos. Tem um flagelo longo, inserido na parte anterior da célula e munido de pequenas cerdas de um dos lados, e um flagelo curto, não emergente.
Ambos os flagelos estão na base uma abertura - reservatório -, para onde os vacúolos contrácteis lançam o excesso de água retirado do citoplasma.
A célula é delimitada por uma membrana citoplasmática sobre a qual se dispõem helicoidalmente uma série de estrias proteicas flexíveis. Estas estrias forma o que se designa por película. Esta estrutura, ao contrário das paredes celulares vegetais, não é rígida, permitindo que a célula mude de forma, o que é um meio alternativo de locomoção em formas que vivem no sedimento. As células apresentam igualmente uma mancha ocular, que lhes permite orientar-se em direcção à luz, fundamental para a fotossíntese. A mancha ocular é um pequeno organito contendo pigmentos fotossensíveis. Dado que o organismo é unicelular e transparente, os pigmentos receberiam sempre luz (estivesse a célula orientada para a luz ou para a sombra), pelo que, para ultrapassar essa dificuldade, existe uma uma camada pigmentada escura sobre a zona externa da mancha. Assim, a célula desloca-se na direcção em que a mancha ocular recebe menos luz (a camada escura estará a fazer sombra máxima)
As criptófitas ou criptomônadas são seres diminutos, quase sempre inconspícuos. São seres unicelulares e biflagelados, com flagelos semelhantes ou não, que possuem mastigonemas; tal característica é própria do grupo. Sua parede celular é constituída por placas protéicas, localizadas sob a membrana plasmática. A sexualidade do grupo ainda é pouco conhecida. Em uma espécie foi evidenciada a fecundação isogâmica, mas a meiose nunca foi observada e o ciclo