Euglenoides

Euglenoides

Os euglenoides, também chamados de Euglenophyta, são unicelulares flagelados e têm como representante mais conhecido o gênero Euglena e dele derivou o nome do grupo. Estão entre os flagelados mais familiares da classe Euglenoidea (Filo Euglenozoa, Reino Protozoa). O corpo destes organismos é alongado e tem uma invaginação (reservatório) na extremidade anterior. Embora esse gênero reúna formas clorofiladas, cerca de dois terços dos euglenoides são sempre heterótrofos. Até mesmo as euglenas, se mantidas no escuro, apresentam regressão dos cloroplastos e passam a ter nutrição heterotróficas; se colocadas na presença de luz, os cloroplastos se diferenciam e voltam a realizar fotossíntese .
Nesse grupo os representantes apresentam dois flagelos e reproduzem-se assexuadamente por divisão binária longitudinal. Vivem em ambientes de água doce, no mar e em solos úmidos.
Existem aproximadamente um terço das espécies que são fotoautroficos verde , como as espécies de Euglena. Essas formas clorofiladas possuem como pigmentos fotossintetizantes as clorofilas a e b, e os carotenoides. A substancias de reserva é o paramilo, um tipo de carboidrato.
Apresentam uma estrutura pigmentada denominada estigma, utilizada nos mecanismos de orientação em direção a uma fonte luminosa. Essa estrutura não é fotorreceptor; ela faz sombra no fotorreceptor que fica em um dos dois flagelos. Estes partem de uma reentrância na célula chamada saco flagelar ou reservatório.
Dentre os euglenoides há representantes aclorofilados e, portanto, sempre heterótrofos, como é o caso de Peranema sp., comum em agua doce e que se alimenta de outros protistas, inclusive de Euglena sp. Esses predadores possuem ao lado do saco flagelo uma região especializada para captura e ingestão de presas: o citóstoma (cito: célula; sintoma: boca), associado a feixes especiais de microtúbulos que usam para segurar a presa.
O alimento para os heterótrofos incolores consiste em compostos orgânicos absorvidos a