O futuro do Estado Social europeu
Introdução: o Estado Social
O Estado Social, também conhecido por Estado de Bem-Estar ou Estado-providência surgiu no final da segunda Guerra Mundial, e principalmente com o desplantar de uma crise económica em 1929, vulgarmente designada por “Grande Depressão”. Com o decorrer de tal situação e o impacto desta crise, nos Estados Unidos, ser brutal o Estado teve de se ajustar o mais rapidamente possível, usando para isso os mecanismos de actuação que dispunha, com isso desenvolveu a capacidade de construir vários edifícios e obras públicas que conseguissem colmatar o forte desemprego que emergiu deste colapso económico.
O Estado priorizou atender as necessidades correntes dos cidadãos não os deixando assim à mercê de um estado movido por um mercado monetário, o Estado-providência acarreta assim a capacidade de fazer exercer a sua actividade de uma forma funcional e orgânica com um cariz intervencionista na economia e de preocupação em relação as necessidades gerais da colectividade.
Com o surgimento deste novo Estado, aparece com ele, direitos que não existiam, principalmente direitos relativos a cidadãos que não viam os seus trabalhos ou empregos assegurados, sempre com uma forte sensação de que nunca estavam seguros, e que a qualquer momento, sem qualquer razão, as suas vidas estariam comprometidas, como outro exemplo de direitos assegurados pelo Estado ao cidadão é o direito relativo à assistência médica, que principalmente não implica grandes custos para com o cidadão mas apenas em alguns casos com o pagamento de certas taxas de utilização. A outra grande preocupação, à qual o Estado se relaciona e a regulação dos mercados, tornando assim mais fácil a gestão e equidade do mercado sem que haja grandes alterações de mercado e que possa afectar de forma abrupta a vida da população.
Com a crescente evolução económica, tecnológica e social, o correcto era seguir o