Política de coesão europeia
Tendo em conta alguns dos desafios lançados durante as aulas pelo Professor proponho -me realizar um pequeno trabalho que explore as virtudes e potencialidades do terceiro e novo objectivo da politica europeia de coesão, a cooperação territorial e as actividades em rede, como um objectivo, do meu ponto de vista, absolutamente decisivo para o futuro do projecto europeu e da sua politica de coesão naquilo que designaria como um novo paradigma: Da Competitividade à Cooperação.
Para isto, proponho-me descrever, resumidamente, a actual política europeia de coesão e a forma como foi incorporada no contexto nacional, fazer alguns comentários sobre os desafios vindouros que terão reflexos directos no seu futuro e, ainda, registar algumas reflexões pessoais sobre quais deverão ser as novas estratégias para uma plena integração no espaço europeu e que impactos terão no quadro das novas perspectivas financeiras (2014-2025).
Para exemplificar, não me faz muito sentido que cada um dos Programas Operacionais be neficie do financiamento de apenas um fundo (numa lógica de mono -fundo) não sendo permitidas intervenções conjuntas, nomeadamente, entre o FSE e o FEDER impedindo a potencialização de complementaridades, quer através de intervenções conjuntas quer, consequentemente, nas suas elegibilidades.
Sou da opinião que para se combater as actuais debilidades territoriais deve haver um reforço da dimensão transnacional (não só no espaço europeu) marcada por novas cooperações suportadas em redes (parcerias) de proximidade geográfica, sociocultural, (coerência) histórica mas, também, de outros interesses donde resultariam novos ganhos para além dos actuais benefícios adquiridos pelas relações transfronteiriças, transnacionais e inter-regionais.
Suportarei a minha argumentação considerando um conjunto vasto de bibliografia onde destaco as várias notas recolhidas das aulas, as “Orientações Estratégicas Comunitárias em Matéria de Coesão”, o