O futuro da humanidade
Foi na primeira aula de anatomia que os alunos se depararam com a “imagem grotesca da morte”. Marco Polo decidiu questionar o professor George, de qual eram os nomes dos corpos que iam dissecar, ao que o professor respondeu: “Olha rapaz, aqui só há corpos sem vida, sem história, sem nada”. Ele inconformado com a situação, foi atrás dos papéis que registavam a entrada dos cadáveres, com a assistente social, mas só descobriu o nome de um, o Poeta da Vida, que segundo esta “um mendigo maltrapilho, apelidado de Falcão, que frequenta a praça central da cidade, identificou o corpo. Ele não conseguia expressar-se. Tudo indica que seja portador de uma grave e incapacitante doença mental. Por isso, não deu detalhes do morto, apenas disse que era seu amigo e chamava-se Poeta da Vida.” Marco Polo ficou curioso e perguntou onde encontrar Falcão, á assistente social e psicóloga, mas não obteve a resposta que desejava, por isso foi procurar na praça central durante dias, mas sem efeito, passado um mês encontrou Falcão, ao falar com ele, ficou “paralisado” com a sua inteligência, afinal de contas tinha subestimado a inteligência do mendigo.
Marco Polo vestiu-se como mendigo e foi ao encontro de Falcão, as ideias dele o inspiraram- no a desejar um dia especializar-se em psiquiatria.
Assim o “filósofo das ruas estava se tornando mestre de um jovem da elite social. O jovem admirou o mendigo e o mendigo se encantou com o jovem. Começaram a ser amigos. Ambos viviam em mundos distintos, mas foram aproximados pela linguagem universal da sensibilidade e da arte de pensar.”
Falcão recuperara a sua alegria inata ao conviver com o jovem sonhador, este também