O fracasso da década rio + 20
A Rio + 20, realizada em junho de 2012 na cidade do Rio de Janeiro, foi a conferência mundial que previa acordos que viessem a diminuir a emissão de gás carbônico na atmosfera, e demais soluções que viessem a ser apontadas como mediadoras da sustentabilidade – termo muito utilizado recentemente sem devida cautela.
A expectativa dos ambientalistas era a de que a conferência viesse a ser realizada com sucesso, porém não conseguiu agradar nem o chefe da ONU, os textos apresentados foram considerados por ele com “falta de ambição”. A reinvidicação geral foi a de que os documentos finais são muito teóricos sem nenhuma efetividade prática. Além de repetir os mesmos argumentos da conferência realizada em 92.
Os obstáculos encontrados para obter avanços devem-se ao fato de que toda nação ter sempre um interesse mais importante – geralmente ligado ao capitalismo– do que se comprometer a efetivar ações voltadas a proteção do seu meio ambiente. Prova disso foi a reprovação da proposta de financiamento da sustentabilidade, por parte dos países europeus, sob a justificativa de que não seria viável, já que estão atravessando uma crise financeira. Problemas sociais também são citados já que esse é um dos objetivos do evento, e desses o que mais chamou a atenção foi o fracasso da proposta de defesa dos direitos reprodutivos das mulheres. Segundo críticos do assunto esse veto deve-se a interferência do Vaticano, pelo fato de que a maioria dos países em desenvolvimento serem católicos. Em linhas gerais, a conferência reafirmou compromissos já estabelecidos anteriormente, adiou decisões mais importantes, e foi motivada de boas intenções. O que na prática não muda quase nada significativamente. Os interesses capitalistas sempre estiveram em primeiro lugar, e continuarão estando enquanto a elite não se conscientizar que utopia chamada de “sustentabilidade” deve partir deles. Com efeito a sociedade menos favorecida financeiramente além de fazer a sua