O fordismo
1. Regulação dos mercados de trabalho: caberia ao Estado intervir, direta ou indiretamente, sobre os acordos salariais e os direitos dos trabalhadores na produção, bem como fornecer bens públicos à população, tais como: seguridade social, assistência médica, educação, etc Os investimentos colaboravam para a elevação da produtividade e do consumo, além de garantir o nível de emprego.
2. Rigidez nos mercados e nas alocações dos contratos de trabalho coordenados pelo Estado através da legislação específica.
3. Os trabalhadores eram classificados em qualificados e semi - qualificados: no estilo de Taylor os operários que montavam os carros não tinham qualquer tipo de conhecimento especializado e lhes era negado o controle independente do ritmo de produção. Design, engenharia e todas as decisões referentes à produção e sua programação eram colocados nas
mãos da direção.
4. A falta de conhecimento aprofundado sobre o processo produtivo gerou um número de trabalhadores descompromissados com a qualidade e a produtividade dos produtos promovendo uma crise de eficiência e, consequentemente, de lucratividade. Para resolver o problema os
trabalhadores responsáveis pela gerência, tentaram contornar o problema substituindo da força humana pela maquinaria.
5. O trabalhador se deparava com preços elevados dos produtos e salários reais baixos, além da intensa disciplina a qual era submetido no chão de fábrica. Esta intensa disciplina, por sua vez, era possível em virtude da fragilidade dos movimentos sindicais do operariado frente ao novo processo, o que permitia ao capital estabelecer sua hegemonia.
Com a recessão em 1973 e a crescente insatisfação do operariado provocou mudanças significativas no modo como