O fim do Marketing como o conhecemos na P&G: Mudança de título nos cargos dos executivos da companhia reflete um alcance mais abrangente para o papel reorganizado do marketing
studo de Caso – Chacoalhando a Procter & Gamble
Durk Jager é um homem com uma missão. Como novo presidente nomeado da Procter & Gamble,está determinado a fazer da empresa uma organização com mais conflitos amigáveis. Jager tem algumas metas ambiciosas para a P&G. no topo de sua lista, está sua o aumento significativo do volume devendas. Em 1997, ele declarou que tretendia que a empresa, mais conhecida por seus produtos Tide, Crest e Crisco, duplucasse suas vendas, chegando a US$ 70 bilhoes em
2005. Mas a forte culturacristalizada da empresa tende a “Procte-ger” as pessoas, diz Jager. O pessoal da P&G é muito individualista, avesso a riscos e lento na tomada de decisões. De acordo com Jager, o problema temmuito a ver com o isolamento das pessoas no “quartel-general” da empresa, em Cincinnati. A empresa recruta candidatos de diferentes históricos, coloca-os em um programa de treinamento relativamentepadronizado e depois os isola nas torres gêmeas da sede. Depois de um certo tempo, todos eles começam a falar da mesma forma, pensar da mesma forma – até ficam parecidos uns com os outros, diz ele. Acarreira de Jager é incomum dentro da P&G.
Embora esteja na empresa há quase 30 anos, ele passou a maior parte do tempo fora de
Cincinnati. Holandês, entrou para a P&G como assistente degerente de produto, na
Holanda. Doze anos depois, foi transferido para o Japão como gerente de propaganda, sendo posteriormente promovido a gerente-geral. Cresceu totalmente alheio à burocracia centralde Cincinnati. Assim, apesar de tantos anos na empresa, ele tem uma perspectiva típica de alguém de fora. Ao descrever Jager, pessoas o definem como “solitário”,
“determinado”, “durão” e “umapessoa que não escolhe muito as palavras”. Ele tem reputação de chacoalhar mesmo as situações. Dessa