O Feminismo

891 palavras 4 páginas
O feminismo virou uma guerra contra os homens. Há farta evidência disso, mas recomendo, para quem ainda duvida, o ensaio de Suzanne Venker, The War on Men, que custa menos de um dólar na Amazon. Convidada frequente da Fox News, Venker escreveu um artigo com o mesmo título em novembro de 2012, que se tornou “viral”. O pequeno e-book é uma elaboração um pouco mais profunda do tema.
A tese da autora é de que, em poucas décadas, desde o advento do movimento feminista, os Estados Unidos rebaixaram os homens de provedores e protetores respeitados para palhaços supérfluos e desnecessários. Os termos usados por feministas retratam a figura masculina muitas vezes como um inconveniente, como alguém que em breve será totalmente dispensável.
Venker faz um exercício hipotético interessante: seleciona algumas passagens de feministas ou atrizes famosas sobre os homens, e substitui por declarações direcionadas às mulheres. Seria simplesmente algo impensável, impossível. Isso mostra como passou a ser natural a aceitação de que as mulheres podem desmerecer abertamente o sexo oposto, enquanto o contrário jamais seria igualmente permitido.
O que fica claro em seu livro é que as feministas transportaram para a questão sexual a luta de classes marxista, onde há um opressor e um oprimido. O movimento feminista não quer direitos iguais, tampouco luta por mais opções para as mulheres. Não importa o quanto as feministas tentem embalar sua agenda com eufemismos: Venker está convencida de que se trata de uma simples guerra contra os homens.
Quem esperar uma defesa incondicional de um passado idealizado, ou uma visão machista que reduza a importância da mulher independente e trabalhadora, não irá encontrar nada parecido no livro. Venker, ela mesma filha de uma mulher que trabalhou por 15 anos no mercado financeiro, não prega nada disso.
O que ela condena é a visão idealizada da “libertação” feminina, que impõe um grande fardo a muitas mulheres que simplesmente apreciam a maternidade e hoje

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