O Falar
Cleberton Luis Piotrowski
Neste breve artigo trabalho alguns aspectos quanto ao melhor vocabulário, dando umas pinceladas sobre a expressão corporal e a naturalidade frente ao FALAR.
Tomo o texto do livro: Falar corretamente e sem inibições de Reinaldo Polito como base para minha apreciação. Ele ressalta: o melhor vocabulário é aquele que se adapta a qualquer auditório. Logo se estivermos frente a um grupo de catequista do interior, na maioria mulheres, usa-se uma linguagem simples, compreensível e que de preferência a explanação seja objetiva e clara. Isso sem desmerecer com a presença do seu Juca, que neste encontro corajosamente representa os homens. Por outro lado, se os participantes são professores ou universitários aprofunda-se o assunto explorando argumentos filosóficos.
Outro elemento a ser levado a sério quanto ao falar é a expressão corporal. Podemos nos perguntar: mas o que vem a ser expressão corporal? Equivale a aquilo que expressamos pelo nosso corpo. Reinaldo diz: todo o nosso corpo fala... a posição dos pés e das pernas, o movimento do tronco... cada gesto possui um significado próprio, encerra em si uma mensagem. As atitudes erradas além de prejudicar nossa expressão, levam ao descrédito do orador. A mímica/gesticulação obedece a um processo natural, para tanto o gesto deve vir antes da palavra ou ao mesmo tempo.
Por falar em natural ou naturalidade surgem alguns questionamentos; seria o nascimento, por natureza, traumático? Colher uma laranja madura seria violentar a laranjeira? Esses e outros questionamentos frequentemente nos inquietam. Novamente recorremos ao nosso guia, o seu Reinaldo Polito, que nos alerta: quem pretende falar bem em público precisa ter em mente que deverá ser sempre ele mesmo, aperfeiçoado, melhorado, desenvolvido, mas, ele mesmo. Se a natureza humana implica que para nascermos precisamos passa nove meses convivendo e nos desenvolvendo junto à nossa mãe e depois desse período nascemos. Logo, nascer ao se