O estudante enquanto cidadão
A sociedade vem sofrendo grandes transformações em sua estrutura social, econômica e política, estabelecendo novas relações sociais, passando a exigir um novo aluno, capaz de atuar na sociedade, de maneira a transformá-la. A formação cidadã é necessária para que os cidadãos possam contribuir na construção de novos valores embasados na solidariedade, pois as novas relações sociais estabelecidas estão provocando a exclusão social das classes menos favorecidas.
O acelerado processo de globalização da economia vem estabelecendo novas relações políticos sociais, expandindo a ciência, tecnologia e a informação. A ciência evolui descobrindo curas para diversas doenças, a tecnologia produz grandes avanços na produção de bens de consumo e a informação quebra a barreira do tempo e do espaço, interligando fatos e acontecimentos; as comunidades sofrem com alteração de valores culturais, o meio ambiente sofre com a ação desordenada do homem sobre a natureza. Na sociedade os grandes disparates sociais são cada vez mais visíveis, distanciando ricos e pobres, desprezando os menos privilegiados a sobrevirem às margens da sociedade.
A sociedade atual exige um novo trabalhador para fazer frente a estas transformações, capaz de pensar e agir de maneira mais dinâmica e eficaz, estando em constante aperfeiçoamento pessoal e profissional. Com isso, nós, estudantes (esses novos trabalhadores), somos desafiados a agir criticamente na sociedade para enfrentar as transformações da atualidade. Para tanto, devemos priorizar a formação intelectual como forma de nos tornarmos cidadãos críticos, reflexivos e dinâmicos, capacitados intelectualmente e profissionalmente para atender as exigências do mercado, podendo vir a atuar e transformar efetivamente a sociedade. Nesta perspectiva, devemos conceber a faculdade um espaço onde nós possamos exercer nosso papel na construção da democracia social, desenvolvendo a criatividade, sensibilidade e a imaginação. Visando, assim,