O Estado segundo o autor Antônio Gramsci
Gramsci usa o termo hegemonia para falar do bloco histórico porque ele chama à atenção da ditadura do proletariado, a conquista do consenso, a ação de tipo cultural e ideal que a hegemonia deve desempenhar. Segundo Gramsci, ele chama a atenção da diferença entre Oriente e Ocidente, onde na Rússia o Estado era tido à sociedade civil era primitiva e fluida. Enquanto isso, no Ocidente havia uma justa relação entre Estado e sociedade civil, assim que se produzisse uma vacilação do Estado, percebia-se uma solida estrutura da sociedade civil. O Estado, então, era apenas uma trincheira avançada, atrás da qual existia uma solida linha de fortalezas e fortins, mais ou menos diferente de um Estado para outro. Mas para conhecer isso, é preciso conduzir uma cuidadosa exploração do terreno nacional. Portanto, na Rússia era possível uma guerra de movimento, ou seja, um choque de classes com uma decisão rápida. Justamente porque a sociedade civil era fluida e embrionária, no entanto, no Ocidente era necessária uma guerra de posições, o que não significa ficar paradas.
Assim que o proletariado toma consciência do seu antagonismo com o sistema capitalista, ele não só desencadeia lutas sindicais imediatas, mas também elabora uma linha politica e uma concepção do mundo: o marxismo, o ideal socialista, uma nova moral que se contrapõe aos valores e a moral da sociedade dominante.
Gramsci coloca o problema de como se mantem coesa uma sociedade determinada, ou seja, um bloco histórico dado um conjunto de forcas politicas e sociais. Então Gramsci diz: as classes subalternas tem uma filosofia real, que é a de sua ação, do seu comportamento. E elas tem também uma filosofia declarada, que vive na