O estado no processo de industrialização

O Estado no processo de industrialização:

A presença do Estado no processo de industrialização brasileiro é mais evidente. Nos anos 30 houve uma ampliação da política de defesa do café, que além de estocar, chegou a queimar boa parte do café produzido no Brasil.
Houve também uma mudança no sentido de buscar maior atenção e utilização dos mecanismos disponíveis nos ano 30 com intuito de fomentar as atividades de cunho domestico.
Assim, a partir dos anos 30 depois da segunda Guerra Mundial, o sentido da intervenção do Estado brasileiro passa a ser o de alterar o próprio modelo de desenvolvimento do país.
Podem-se destacar quatro grandes espaços de atuações do Estado.
O Estado condutor: Que é o processo industrialização por meio da utilização política econômica com este fim.
A forma como o contingenciamento de divisas, o câmbio múltiplo, as tarifas aduaneiras especialmente a partir de JK, os créditos subsidiados do banco do Brasil e depois do BNDE foram usados, mostram a submissão da política econômica.
Estado regulamentador: Destaca-se uma série de intervenções efetuadas pelo governo. Do ponto de vista da mediação entre os operários e os industriais, tais intervenções podem ser resumida na criação da CLT. Assim criou uma intensa regulação do mercado de trabalho que, em boa parte, deixou de ser um mercado livre.
Estado produtor: Depois dos anos 30 boa parte dos serviços públicos, serviços relativos a atividades de infra-estrutura, como ferrovias, transporte marítimos, provedores de água, eletricidade, serviços de comunicações, foi estatizada ou já nasceu sob a forma estatal.
Estado financiador: Aplicando o papel que já possuía o banco do Brasil de captar os recursos disponíveis do Brasil e direcioná-los para os setores de interesse do governo. A criação do BNDE foi outro passo fundamental nesse sentido, já que ele praticamente se tornou a única instituição nacional a fornecer crédito de longo prazo.

O estado nos governos militares:

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