Processo de Industrialização dos Estados Unidos
Os Estados Unidos iniciou o processo de industrialização na primeira metade do século XIX, um pouco depois do Reino Unido.
Os imigrantes britânicos que fugiram das perseguições religiosas ou más condições de vida na Europa se fixaram nos Estados Unidos na faixa litorânea , onde desenvolveram uma agricultura diversificada (policultura), em pequenas propriedades, nas quais predominava o trabalho familiar. Essas propriedades eram voltadas ao abastecimento do mercado interno em expansão, em algumas cidades teve o inicio de atividades manufatureiras (indústria familiar).
Após o processo de independência e a aprovação da Constituição que oficializava os Estados Unidos como um país, o presidente George Washington começou a incentivar a colonização das terras que estavam na faixa oeste do país, com a intenção de obter vantagens econômicas e políticas através da expansão territorial.
Organizou-se nas colônias do norte uma colonização de povoamento, enquanto no sul, colônias de exploração. A economia do sul baseava-se nos plantations, ou seja, nas monoculturas e no trabalho escravo. A economia do norte expandiu-se e o capital se concentrava nas mãos da nascente burguesia industrial e comercial. Com o tempo, os capitalistas no norte desenvolveram interesses próprios que se chocaram com os interesses da Inglaterra, o que foi chamado de Independência de 1776, que fez os Estados Unidos ser o primeiro país livre da América.
A religião que se formou nos Estados Unidos pregava que a riqueza era bem vinda por ser o fruto do trabalho, isso incentivou a industrialização.
Outro fator fundamental, que favoreceu o processo de industrialização, é de ordem natural. O Nordeste dos Estados Unidos, além de estar próximo do oceano (o que facilita os transportes marítimos e o intercâmbio comercial), possui grandes reservas de carvão nas bacias sedimentares e importantes jazidas de minério e ferro. O país dispõe de grandes e