O ESPORTE NO BRASIL – Do período colonial aos nossos dias.
O ESPORTE NO BRASIL – Do período colonial aos nossos dias.
Capítulo 4 – O Esporte Brasileiro pós-1990
Após 1985, com um promissor panorama desenvolvido, o esporte brasileiro chegou a última década do século XX. O status quo, construído desde o Estado Novo, em pouco mais de dois anos, praticamente reverteu quase todas as perspectivas de seu rompimento. Felizmente, com o impeachment do presidente por corrupção, ocorreu também a retomada do processo de reconstrução e redemocratização anterior.
1 – O rápido período obscurantista do Governo Fernando Collor foi caracterizado na área esportiva por:
Criação da Secretaria de Esportes junto à Presidência da República: Atendendo as iniciativas de campanha a uma antiga reivindicação das Confederações desportivas nacionais. A idéia é discutível; no entanto, a forma com que foi introduzida, isto é, sem uma reflexão mais profunda e sem o papel do governo diante do esporte definido, deixou um vazio muito grande, tornando esta Secretaria absolutamente ineficaz.
A revogação da Lei de Incentivos Fiscais para o Esporte: A euforia do final da década de oitenta com a chegada da chamada Lei Mendes Thame de incentivos fiscais, foi rapidamente transformada em tristeza da comunidade esportiva brasileira pela suspensão da mesma. Foi contraditória esta atitude do Governo Collor, pois ao mesmo tempo fazia um discurso favorável às questões esportivas.
O retorno do esporte-performance na Educação: Contrariando a Carta Brasileira do Esporte na Escola, foi abandonado toda uma experiência vitoriosa em 1989 nos Jogos Brasileiros Escolares, e voltou-se à reprodução do esporte-performance no meio educacional. A alegação desrespeitosa da época foi a de que o Governo Collor era um “governo de resultados”.
O uso do esporte como “marketing” presidencial: Utilização de atividades físicas como esquema de “marketing” pessoal pelo próprio presidente, tentando passar à sociedade a imagem se “superatleta”.