o espaço do cidadao

História:

De acordo com relatos encontrados sobre a eutanásia, ela era praticada por diversos povos primitivos, dentre os quais os Celtas, Fueginos (indigenas sul-americanos), dentre outros. Nas comunidades pré-celtas e celtas, filhos matavam os seus pais quando eles chegavam a velhice ou se adoentavam. Povos nômades e alguns índios brasileiros matavam velhos, doentes e feridos para que os mesmos não ficassem abandonados à sorte e às feras, nem tampouco fossem trucidados pelos inimigos. Na Índia os velhos e doentes eram levados para as margens do rio Ganges, onde tinham as sua boca e narinas tampadas com uma lama sagrada e depois eram lançados no rio para se afogar. Na Birmânia idosos e doentes incuráveis eram enterrados vivos. Eslavos e Escandinavos apressavam a morte de seus pais enfermos.
Obs: A Birmânia está situada no sueste da Ásia, banhada pelas águas do Mar de Andaman e da Baía de Bengala, e entalada entre o estado indiano de Bengala Ocidental, a China e o Bangladesh. Tem uma posição estratégica pela proximidade das mais importantes rotas de navegação do Oceano Índico. A Inglaterra conquistou a Birmânia ao longo de 62 anos - 1824 a 1885 – e incorporou-a no Império da Índia. Foi administrada como província da Índia até 1937, quando se tornou uma colónia com governo próprio. Em 1948 tornou-se independente da Commonwealth.
Em Esparta, cidade-estado eminentemente militarista, as crianças nascidas com deficiências físicas que as tornassem inadequadas para o combate eram jogadas do alto do monte Taijeto (conforme relatado por Plutarco em “Vidas Paralelas”). No Egito, Cleópatra VII, criou uma Academia para estudar formas menos dolorosas de morte.

Entre as décadas de 20 e 40 do século XX, surgiram inúmeros exemplos de relatos de situações caracterizadas como eutanásia, pela imprensa, ainda leiga, neste período.

Eutanásia:

A origem etimológica da palavra “eutanásia”, provém do grego “eu”(bem, bom, belo) e “thanatos” (morte), sendo traduzida como a