O espaço agrario e industrial brasileiro
Neste trabalho irei falar sobre o espaço industrial brasileiro, o espaço agropecuário brasileiro, redes e hierarquias urbanas, a revolução da informação das cidades, informação, cidade e conhecimento e cidades e redes.
O espaço industrial brasileiro
CONCENTRAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL
Os processos de industrialização promovem, sempre, a concentração espacial da riqueza e dos recursos financeiros e produtivos. Essa tendência de concentração espacial acompanhou a industrialização brasileira, desde o início do século XX. Em escala nacional, o seu resultado foi a configuração, no Sudeste, de uma região industrial central, dinâmica e integrada. O núcleo dessa região corresponde ao Estado de São Paulo.
Além da dinâmica da economia de mercado, a geografia industrial depende das estratégias do Estado. Entre as décadas de 1940 e 1960, a política estatal de desenvolvimento da grande siderurgia abriu uma nova etapa da industrialização brasileira, reforçando a tendência de concentração espacial da indústria no Sudeste.
A grande siderurgia brasileira nasceu a partir de duas empresas estatais: a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). A segunda encarregou-se da extração, do transporte ferroviário e naval e da comercialização dos minérios do Quadrilátero Ferrífero, antes de expandir as suas atividades para inúmeras outras jazidas do País.
O Estado de São Paulo, núcleo industrial mais dinâmico do Centro-Sul, não está em declínio industrial. As fábricas baseadas no uso intensivo de mão de obra são repelidas para outras localizações, mas os principais investimentos em indústrias de alta tecnologia continuam a ser atraídos por São Paulo. A redução da participação do Estado no emprego não é acompanhada por uma diminuição tão acentuada no valor da produção industrial.
O ESPAÇO AGRÁRIO BRASILEIRO
A dupla face da modernização agrícola. Segundo dados do IBGE de 1999, 24,2% da PEA