UMA VISÃO GERAL SOBRE O USO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS POR ADOLESCENTES E JOVENS UNIVERSITÁRIOS
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1 – INTRODUÇÃO Desde os primórdios da humanidade o consumo de substâncias psicoativas faz parte das práticas culturais e sociais, tendo sofrido mudanças com o passar do tempo. Somente mais recentemente, no século passado, é que o tema sobre o abuso do consumo dessas substâncias passou a ser discutido, dentre elas a mais utilizada é o álcool. Essa temática surgiu em decorrência do movimento de libertação dos valores conservadores, que apregoava uma grande revolução comportamental evidenciando o alto consumo de álcool, drogas e sexo livre. Nesse mesmo período de novo contexto social surgiram as primeiras iniciativas e discussões sobre políticas de saúde pública. (SILVA e PADILHA, 2011) Essa nova forma de pensar e agir da sociedade, assim como o incremento de campanhas publicitárias fez com que o uso de drogas e especialmente o álcool influenciasse o comportamento de uma parcela da sociedade mais vulnerável, na qual essa prática leva a consequências mais graves, os adolescentes. (SILVA e PADILHA, 2011) (PECHANSKY, SZOBOT e SCIVOLETTO, 2004) As diversas mudanças, entre elas, biológicas, cognitivas, emocionais e sociais que compõe a adolescência são importantes para a formação do caráter que este indivíduo apresentará na vida adulta, porém é exatamente nessa fase de transição em que acontecem as mais importantes experiências movidas pela ânsia de ultrapassar os próprios limites. (MALTA, et al, 2011) Segundo MALTA, et al, 2011, “Nesta fase geralmente ocorre a experimentação de substâncias psicoativas como álcool e drogas ilícitas. O uso do álcool na adolescência é um fator de exposição para problemas de saúde na idade adulta, além de aumentar significativamente o risco de o indivíduo se tornar um consumidor em excesso ao longo da vida.” A vivência universitária é um marco em que o adolescente, prestes a se tornar um jovem adulto, se depara com a oportunidade de adquirir novas experiências que fogem ao padrão social antes vivido. O surgimento de novas