O escravismo no brasil
Desembarque e venda de cativos Próximos das costas americanas, os negreiros distribuíam aos cativos, com maior liberdade, a água e as rações que sobrassem. Confiantes, permitem que eles permaneceriam devorados, os africanos batiam palmas e cantavam alegres ao avistarem as praias. O desembarque nos portos brasileiros Salvador, São Luis, Recife, Rio de Janeiro, etc. Era menos problemático do que o embarque na África. As instalações portuárias e os meios de desembarque ofereciam mais segurança. Vergados pela travessia macabra, os cativos deixavam-se conduzir como autômatos. Alguns cativos chegavam da África destinados aos futuros proprietários. Nos últimos anos do tráfico, fazendeiros subiam a bordo e disputavam os valiosos trabalhadores escravizados. Grande parte dos cativos era entregue a comerciantes especializados no comercio humano. Médicos e feitores práticos acompanhavam os amos no momento da compra. Apreciações fantasiosas influenciavam as transações. Em algumas regiões, dava-se preferência aos cativos de canela fina. Os fazendeiros vinham a cidade para adquirir pequenos, médios ou grandes lotes de trabalhadores. A compra de um só cativo não justificava a viagem e os gastos. Eles compravam pequenos lotes de africanos de diversas nacionalidades. Ninguém se sentiria completamente isolados nas fazendas. E evitava-se comprar cativos que falassem a mesma língua. Os africanos chegados ao Brasil eram chamados de “ cativos novos” ou “ boçais”. Novos na terra, não conheciam a língua e as práticas produtivas. Quando se acostumavam a terra, a língua e ao trabalho diário, passavam a ser denominados “ladinos”. Alcançavam, então, um maior preço. Os trabalhadores escravizados nascidos no Brasil eram chamados de “ crioulos”. Muitos cativos novos permaneceram nas cidades. Nelas, conheciam uma vida miserável, mas superior a que lhes reservaria o campo. A imensa maioria dos africanos chegados as Américas foi adquirida