O ensino religioso no Brasil
Desde a colonização, a igreja exerceu grande influência na política, na sociedade e na cultura do país. Durante o período colonial, as ideias européias eram impostas e o catecismo era uma ferramenta importante de evangelização de índios e dos negros. Nesse período, houve um trabalho e um esforço de “europeização” do país, que tinha como objetivo eliminar e destruir as culturas que fossem diferentes, pois estas eram consideradas inferiores. Foi o caso dos negros e índios no Brasil, que foram obrigados a se adaptar as ideologias ocidentais e aqueles que desobedecessem e seguissem suas próprias culturas como as religiões afro, por exemplo, sofriam perseguições e severas punições.
Assim como a igreja católica, o protestantismo também influenciou a sociedade e o ensino atual no mundo. Devido a discordâncias com os costumes da igreja católica da época, em 1517, o alemão Martinho Lutero, foi o precursor da reforma protestante, que gerou profundas mudanças sociais, econômicas e políticas, inclusive na educação dando início a escola moderna, o que refletiu mudanças em todo o Ocidente até os dias de hoje. A reforma protestante acabou com a emancipação da igreja e o surgimento de um grupo de protestantes, que foram perseguidos e massacrados em nome da igreja católica.
Na obra “A Ética protestante e o espírito do Capitalismo” de Max Weber podemos entender como o protestantismo influenciou a economia capitalista no mundo. Antes o mundo era dominado exclusivamente pela igreja católica, que enxergava o trabalho como uma forma de sustento, de sobrevivência. O catolicismo tinha como base o ascentismo, sua doutrina não permitia assuntos mundanos ou econômicos, ao contrário do protestantismo que defendia a ideia de que o trabalho enobrece o homem e o afasta de todo e qualquer pecado, a prática do trabalho, além de dignificá-lo diante de Deus, favorece o acúmulo de riquezas e conseqüentemente as ideias capitalistas. E é