Ensino religioso no brasil
O Ensino Religioso esta presente na colonização e educação Brasileira desde o inicio da nossa colonização, realizada pelos portugueses. Esse Ensino Religioso que vigorou no Brasil desde os seus primórdios era um ensino com ênfase na doutrina da religião oficial do Império, a religião católica romana.
No Brasil colônia temos um acordo entre o rei de Portugal e o Sumo Pontífice a respeito da formação do povo brasileiro. Esse acordo tenha como objetivo fomentar um catecismo tradicional. No império o catolicismo passa a ser a religião oficial do Brasil, entretanto a igreja estaria neste período submissa ao estado, servindo de instrumento ideológico. Já na primeira republica o Ensino Religioso perde espaço nas escolas e na sociedade de maneira geral, passando a ser facultativo, e por fim temos atualmente um estado laico, uma escola publica e gratuita.
Com a proclamação da República em 1889, se estabelece a separação entre Igreja e Estado, a liberdade de culto e o reconhecimento da diversidade religiosa. Contudo, o Ensino Religioso continuou sendo, na prática, o ensino da religião cristã. Porem a Constituição de 1934 selou novamente a aproximação entre Igreja Católica e o Estado brasileiro após a ruptura ocorrida com a Proclamação da República e a decretação da separação Igreja-Estado em 1889. O Brasil presenciava a ascensão de um estado autoritário e de uma igreja que finalmente recuperava acesso ao poder após 40 anos de uma república laica, com ares positivistas.
Nesse período a Igreja Católica se colocou contrária aos defensores da Escola Nova. Debates ásperos ocorreram e personalidades como Anísio Teixeira e Fernando Azevedo foram taxados de comunistas e materialistas. A corrente católica venceu mais esta batalha, fazendo prevalecer suas opiniões na legislação aprovada.
Como vimos o Ensino Religioso nem sempre foi de fato Ensino Religioso, isto é disciplina dedicada as culturas e as tradições religiosas, o que havia em muitos